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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Os 4 Cavaleiros voltaram a actuar

Tal como tinha dito aqui, ontem foi dia de mais uma reunião da família Metallica no pavilhão Atlãntico, e para variar, nós estivémos lá. Quando digo “nós”, refiro-me aos habitués destas lides, eu, o meu irmão, o meu primo e o nosso amigo P.
Encontrámo-nos às 19h e lá seguimos viagem para o Parque das Nações, só não foi a direito porque o meu irmão preferiu levar-nos a dar uma volta e conhecer Santa Iria… bom, adiante. Quando chegámos ainda fomos ver o futuro local de trabalho do meu irmão e seguimos para comer uma bucha e uma “jola” e rumar ao Pavilhão Atlãntico.
Entrámos acompanhados do António Freitas, esse grande maluco do Metal, e ainda estavam a tocar os High On Fire. Do que ouvi, posso dizer que é som bem pesado mas audível, aliás, fiquei curioso ao ponto de andar em busca da material deles para avaliar melhor o som que produzem.
Após uma volta ao recinto, arranjámos um bom spot para assistir ao concerto. Desta vez, o concerto seria indoor, o que é uma novidade para todos nós (ou pelo menos, para mim) que só temos assistido a concertos outdoor. (SBSR 2007, RiR 2008 e OptAlive 2009) O palco a 360º prometia, assim como os elementos de luz, raios laser e etc.
Eram quase 22:00 quando se começaram a ouvir os primeiros acordes de "The Ecstasy of Gold" de Ennio Morricone seguida de uma entrada triunfal de James, Kirk, Lars e Robert, que nos começaram a aquecer com "That Was Just Your Life" do último albúm "Death Magnetic", aliás, desta feita, apostaram muito neste último albúm. Claro que passaram pelos clássicos "One", "Master of Puppets", "Wherever I May Roam" e "Sad But True". Foram 2 horas e picos de música metaleira, com 2 solos do Kirk, pelo meio, para que Lars pudesse descansar. Já se nota a idade nestes 4 (i)mortais, ou pelo menos, em 3 deles.
A acabar o concerto, ainda houve tempo para algo inédito, James ao olhar para uma tarja que mencionava o aniversário do filho, pediu-nos um favor, que cantássemos os parabéns ao filho, Castor, que ontem fez 10 anos. Para ele, deve ter sido uma coisa brutalíssima! Milhares de pessoas a cantarem os parabéns, deve ser algo muito especial.

Durante a última música do alinhamento "Seek and Destroy" começaram a chover bolas pretas enormes, com o logo da banda impresso. O nosso amigo P. estava em pulgas para ficar com uma e o nosso "amigo" Lars fez-lhe o favor ao dar um toque numa bola que se encontrava no palco. O Z. agarrou-a e ficámos ali os 4 a proteger a bola de qualquer larápio.
O pior foi quando uma rapariga alentejana se aproximou de nós e que queria levar a bola a todo o custo. Implorou ao P. que a deixasse levar a bola porque era muito importante para ela, que estava a passar uma fase muito complicada da vida dela. (mal sabe ela que o nosso amigo também teve um grande desgosto, mas felizmente está a sair dessa nuvem rapidamente). Eu só queria era perceber o que é que as pessoas têm na cabeça para pensarem que uma bola de praia... preta.. com o logo dos Metallica lhes faria mudar a vida? Enfim... ela bem tentou, disse que lhe fazia o que fosse possível para ficar com a bola e ele... acabou por lhe pagar uma cerveja, mas ficou com a bola! (Haja paciência)

Em relação ao concerto em si, só tenho uma coisa a reclamar, o som! Eu confesso que eles tocaram algumas músicas que eu nem consegui detectar ao ínicio, tal era a qualidade do som, mas a meio do concerto, julgo que os técnicos deram a volta ao assunto e conseguiram melhorar esta deficiência. Fica a promessa (mais uma vez) que eles irão voltar a Portugal, dito pelo Lars, já perto do final do concerto.

- BL

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