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terça-feira, 11 de maio de 2010

Yip Man

Por erro meu, ainda não vos tinha falado deste filme, mas o que me levou a vir aqui foi vir falar da sua sequela que vi ontem à noite. Yip Man foi um mestre do estilo Wing Chu de Kung Fu, e o primeiro filme mostra-nos uma china pre-II Guerra Mundial, onde o mestre já havia aprendido dois estilos de Kung Fu e recusava-se a ter alunos, apesar das variadas insistências por parte da população da sua terra natal. Após a invasão do Japão, ele perde toda a sua riqueza e juntamente com a sua esposa e o seu filho, passam por muitas dificuldades. A dada altura informam-no que se se mostrasse disponível para enfrentar alguns japoneses e vencesse, podia levar um saco de arroz para casa. Assim fez, e ao vencer 10 cinturões negros, despertou a curiosidade do responsável do exército japonês da sua região. Foi convidado pelo próprio a participar numa luta contra ele, a qual aceitou. O súbdito desse responsável ameaçou-o de morte, caso vencesse a batalha, e a maior luta que ele enfrenta é a de honrar a sua nação ou desistir e sobreviver, deixando os louros para o japonês.



Em Yip-Man 2, (e já vos estou a contar mais do que devia), o mestre foge para Hong-Kong com a sua família, procurando uma melhor vida para todos, mas o legado da Guerra ainda é visível e apesar da entreajuda de alguns amigos, não consegue arranjar discípulos para a sua academia. Aos poucos, começa a ganhar alguma reputação, mas as regras das outras academias obrigam-no a fechar portas e a procurar outros sítios para ensinar Wing Chu aos seus díscipulos. Tendo ganho alguma fama, é procurado pelo líder e responsável por todas as academias para assistir a um torneio/demonstração entre eles e um campeão de boxe ocidental, mas as coisas não correm bem e a falta de sentido de honra por parte desse campeão, obrigam a que Yip Man se reveja novamente no papel de defender a honra do seu país.



Eu sei que sou suspeito, porque gosto muito de filmes asiáticos, mas o sentido de honra deles é estrondoso e é algo que me prende a atenção e o respeito. Apesar do filme fugir à realidade em algumas coisas, até para dar alguma vivacidade e acção ao filme, creio que o primeiro filme é interessante, quanto ao segundo... podia ser mais rico, com mais conteúdo, mas eu gostei de o ver. Enquanto que no primeiro daria 7/10, no segundo só posso dar 5,5/10.

Na vida real, Yip Man foi o mestre de Bruce Lee.

1 comentário:

Mari disse...

Fiquei com muita curiosidade de ver este(s) filme(s) :-)