Look at the time...

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Sentes-te "inconscientemente" desmotivado no trabalho?

Sentes-te desmotivado, triste ou com baixo rendimento no trabalho?

Não te preocupes mais! Os teus colegas tratam disso rapidamente.
Como? É fácil. Sabes como funcionava a escolinha quando tinhas apenas 6 anos de idade? Sim, quando "pensavas" que te portavas um bocado mal e os teus colegas faziam queixin..., desculpem, faziam questão de avisar a professora do teu comportamento? (Apenas para teu bem, claro.) Até porque havia muito orgulho em ter-te como colega, não tinha nada a ver com dor de cotovelo, ou pura competição do tipo "passo por cima de todos para chegar ao topo", não, nada disso.

E quando a tua professora, ao invés de vir falar contigo, (a marota) ia logo falar com a directora para que ela investigasse o assunto? Não te lembras? Mas é claro que sim!

E quando finalmente eras chamado para ir ao gabinete dela, perguntavas aos teus queridos coleguinhas: "Sabem de alguma coisa para eu ser chamado ao gabinete da directora?" e eles respondiam: "O quê? Não... achas?", mas na verdade sabiam, os taralhocos... eles só te queriam era fazer uma surpresa e tu ias estragando tudo... ai ai!

É tão bom quando finalmente és colocado frente a frente com a directora, e ela sempre afável, comunica-te finalmente o que o professor lhe tinha comunicado, que por sua vez, lhe tinha sido comunicado pelos teus queridos coleguinhas... é tão reconfortante saber que o que pensam de ti é exactamente aquilo que tu pensas... Que realmente és esforçado e que apesar de não teres tido o apoio necessário, consegues chegar onde outros chegam. Claro, sempre com a ajuda imprescendível dos teus colegas que coitados, têm tanto que fazer que raramente te ajudam, mas conseguem sempre passar uma boa palavra acerca de ti à tua professora. É um conforto tão grande quando tens colegas assim, ... ai, faz lembrar aquele sentimento de quando estás a cagar, e finalmente aquele cagalhão que parece que está preso com unhas e dente ao teu querido e virgem reguinho, acaba por sair. Não é reconfortante? Claro que é!

Pois é, isto parece mesmo que voltamos à nossa escolinha. É engraçado observar a vida a dar as suas voltas e verificar que afinal a escola ensina-nos muitas coisas. Verificar que existem muito adultos a viver como meninos na sua escolinha, com as suas dores de cotovelo, os tais queixinhas, os chamados "amigos-da-onça", e aqueles que sonham um dia chegar a director de turma.

Bom, o único pormenor é que tu na escolinha, fazias-te parvo e mais dia, menos dia, apanhavas o gajo que injustamente se queixou de ti e davas-lhe um tratamento à bela moda antiga.

Agora, infelizmente, se fizermos isso somos presos... e depois, deixamos de ter aquele efeito reconfortante ao cagar... e o nosso reguinho já não é tão virgem... ou então, acabas no olho da rua, o que vai fazer com que deixes de sentir novamente o tal conforto ao cagar. Bottom-line, amochas, finges que está tudo bem e esperas pela próxima paulada! Sim, porque eles "andem" aí!

Desculpem a linguagem, ou qualquer atributo ofensivo que tenha usado, mas hoje... tou-me a CAGAR!

Ao menos, sinto conforto...

- BL

sexta-feira, 7 de julho de 2006

Mái nada

Com franqueza

Que se lixe

MIGUEL ESTEVES CARDOSO


Pronto. Que se lixe. Levem lá a taça, que a gente continua cá, se não se importam. Vamos ali fazer um piquenique com os alemães e voltamos já.

Poça, já se sabia que tinha de ser com o raio dos franceses e que Portugal jogar mal ou bem seria irrelevante. Mas tanto?! A ironia, muito francesa porque é daquelas pesadas e óbvias que não têm graça nenhuma, é que Portugal jogou muito bem e a França não jogou nada. Aliás, quanto melhor jogava Portugal, mais aumentava a probabilidade da França ganhar. É azar. É esse o termo técnico, exactamente.

Não foi só o árbitro, embora este tudo tenha feito para ser a estrela principal da partida. Não, é o azar que os franceses dão. Mesmo quando estão cabisbaixos e amedrontados, cheios de vontade que o tempo passasse e os poupasse, dão azar.

E porquê? Porque os portugueses também dão azar aos franceses, coitados. Dão-lhes o azar de pô-los a jogar mal. E o azar de fazerem figura de tontos e medricas. Os franceses também não mereciam tal azar. Tanto mais que cada jogo com eles traz uma vingança pré-fabricada: depois desta meia-final, já ninguém poderá dizer que Zidane e os "bleus" renasceram milagrosamente. Onde? Quem? Não, o milagre foi só um: o de não terem perdido.

Em contrapartida, os franceses dão aos portugueses o azar de perder. Bonito serviço. Assim não dá gosto; não se pode trabalhar; nem há condições para jogar; é escusado. E quando jogarmos outra vez com os franceses, vai acontecer a mesma coisa. O azar existe e o azar reincidente e metódico, no caso da França, existe mais ainda. Antes fosse ao contrário? Talvez não. Mais vale perder como perdemos, a jogar como campeões, do que ganhar a jogar como os franceses, como perdedores natos, receosos e trapalhões, sem saber o que se passa ou o que se vai passar. Fizeram má figura e ganharam. Que os italianos lhes sejam leves!

Dirão uns que não faz mal, que já foi muito bom chegarem às meias-finais. Mas não é verdade. Para chegarem às meias-finais foi preciso pensarem que podia ser campeões do mundo. E agora custa um bocadinho - um bocadinho nobre e bonito mas muito custoso - voltar atrás. Se a esplêndida selecção portuguesa tivesse pensado que bastaria chegar às meias-finais nem tinha ganho ao México e muito menos à Holanda e à Inglaterra.

Foi bonito saber, como ficou sabido e comprovado, que não é assim tão difícil Portugal ser campeão do mundo. O próximo Mundial, em 2010, parece muito mais apetecível por causa disso. É ganhável - como era este. Não se pode subestimar a segurança que o Mundial 2006 trouxe à selecção. Já não se pode falar em sonhos como se fossem delírios. Não: os sonhos agora passaram a objectivos, altamente práticos e alcançáveis. É obra.

Portugal já não é o "outsider" que era nos primeiros dias do mês passado. Por muito que isso custe aos detractores e inimigos (que utilizaram esse estatuto marginal para nos marginalizar ainda mais), a partir de agora Portugal é não só um campeão potencial como um campeão provável.

Tanto crescemos que finalmente ficámos crescidos, adultos, senhores. É bom que os outros senhores do futebol comecem a habituar-se à presença e à ameaça constantes dos novos senhores. Porque os antigos menininhos portugueses, que eram tão giros e que tanto jeitinho davam, desapareceram para sempre.

Este Mundial já está ganho. Que se lixe. Venha outro


- BL

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Persistência

Olá amigas e amigos.

Tenho andado um bocado ausente e não tenho vindo cá escrever no blog. Queria partilhar esta história convosco, para que quando se sintam os vossos sonhos negados por outros, ou que tenham dos mais variados obstáculos pela frente, nunca desistam e continuem a lutar por aquilo que querem.

A PERSISTÊNCIA

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina, trabalha dia e noite, inclusivé dormindo na própria oficina.Para poder continuar nos negócios, empenha as jóias da própria esposa.Quando apresentou o resultado final do seu trabalho a uma grande empresa, disseram-lhe que o seu produto não atendia ao padrão de qualidade exigido.
O homem desiste? Não!
Volta à escola por mais dois anos, sendo vítima do maior gozo por parte dos seus colegas e de alguns professores que o "tachavam" de "visionário".
O homem fica chateado? Não!
Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele. Durante a guerra, a sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela é destruída.
O homem desespera e desiste? Não!
Reconstrói a sua fábrica, mas, um terramoto novamente arrasa-a. Esta é a gota d'água e o homem desiste? Não!
Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.
Ele entra em pânico e desiste? Não!
Criativo, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta e sai à rua.Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas bicicletas motorizadas. A demanda por motores aumenta muito e ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital, resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a ideia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.

Encurtando a história: hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro, tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.

- BL

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

O D nasceu!

Meus amigos e minhas amigas... já era para ter cá vindo no dia 8... mas depois de uma directa foi complicado arranjar paciência e tempo para o fazer.

Queria só dizer que o D nasceu no dia 8 de Janeiro de 2006 com 3,975kgs e 50,5cm de altura. É um belo rapaz que eu espero que seja muitíssimo feliz e que tenha a maior sorte do mundo e que eu enquanto andar neste mundo, o possa ajudar sempre em tudo o que ele precise!
HIP HIP HURRA
HIP HIP HURRA
HIP HIP HURRA

Viva o D!

- BL