It's a ...

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O regresso

Para o D. é o regresso, para o A. é hoje o primeiro dia de escolinha. Tentámos prepará-los o melhor possível para que hoje decorresse tudo bem. Durante as últimas semanas de férias, falávamos com eles, e dizíamos que iam para a escola os dois, que o D. tinha que olha pelo irmão, que iam fazer novos amigos, etc, etc.

Ontem à noite, a coisa não tinha bom ar pois o D. começou a dizer que não queria ir para a escola, e hoje de manhã voltou à carga com o assunto, mas a R. deu-lhe a volta.

Saímos de casa à hora prevista, com o objectivo de chegar à escola à mesma hora que as educadoras, para que o choque não fosse maior.

Assim que lá chegámos, já o D. ia todo divertido e a fazer rir o mano. Entrámos e não foi preciso esperar para que o D. fosse a correr ter com os colegas e começasse a brincar com eles.

Com o A. a coisa foi mais calma, mais cuidada para que ele não pensasse que estaria num ambiente hostil. Quando chegámos à sala já lá estavam 4 crianças, e duas delas berravam a pulmões abertos. Pensei que pelo facto de duas estarem mais nervosas, o A. fosse na onda e a preparação que tivémos com ele fosse por água abaixo, mas felizmente, tal não aconteceu. A Mãe entrou na sala com ele, brincou um pouco com ele, deu-lhe a conhecer alguns amigos e ele ficou a brincar com uma amiga da sala. Pareceu-nos que ficou bem. Daqui a pouco vou lá buscá-lo para que ele não se sinta perdido. Espero que esteja bem e que os próximos dias a entrada na escola corra tão bem como hoje.

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Recordar é viver

e eu só peço à minha memória que não me atraiçoe e que eu possa sempre relembrar estes momentos. Hoje, lembro-me dos momentos em que, encostado à nossa cama, sentido o encosto do meu filho no meu ombro, conto-lhe histórias antes de ele ir para a cama dormir.

São momentos mágicos como este que me alegram o dia, e fazem esquecer tudo o que de mau possa ter acontecido. É este e um outro que se passa umas horas a seguir, o de dar leite ao A. e após deitá-lo de novo na sua cama, observar os meus filhos a dormir. Sou capaz de ficar ali, no meio do quarto, a vê-los sonhar, apenas a ouvir a sua respiração.

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Feliz dia do Pai

E hoje celebro mais um dia do Pai, desta feita, é celebração dupla, pois este ano é o primeiro que passo com os nossos dois filhotes.

Acabei de chegar da festa do dia do Pai, que se realizou na escola do D. Foi muito engraçado, é óbvio que houve muita excitação, não fossem eles sentirem a presença dos Pais e quererem mostrar tudo o que fazem na escola. Desta vez, tivémos que “trabalhar” para merecer a prenda, e com o professor de música fomos instigados a tocar a Marcha Turca de Beethoven, mas antes começámos por cantar uma música do dia do Pai.

Com uma pandeireta, uns ferrinhos, umas maracas e umas clavas, os pais dirigiam-se quatro a quatro, para o meio da sala, onde nos sentávamos para tocar a dita Marcha, sendo apoiados pelos nossos filhotes.

Após o brilharete, recebemos os nossos presentes e sentámo-nos para preencher um género de albúm, onde tínhamos que adjectivar o que é ser Pai do nosso filho, e fazer um desenho com ele.

O desenho retrata-nos como super-heróis a voar pelos céus duma cidade. Tivémos direito a capa com a nossa inicial e tudo! Tive pena de não tirar uma fotografia para vos mostrar.

O presente foi um mealheiro (“ENORME”) para que o possamos encher de moedas e notas com o objectivo de nos pagar umas férias!

Obrigado filhote pela tarde que me proporcionaste, e infelizmente como estou de volta ao emprego, não vejo a hora de me pisgar para ir ter convosco!

Já agora, quero desejar ao meu Pai, um excelente dia e um até logo.

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Alone again…

Como a R. foi para mais umas aulas do curso, fiquei novamente a sós com os meus filhotes.

Desta vez, foi tudo muito mais calmo. Banho a um, banho a outro, tratar do jantar, etc, etc. Quando estava a terminar o jantar do A., a R. chegou e ainda não eram 21:30 quando acabámos a refeição.

Parece que estou a ganhar calo. :D

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Sózinho com os dois

Ontem tive uma noite um pouco complicada. Isto porque a R. chegou a casa com uma bruta dor de cabeça, e como não se sentia nada bem, foi-se deitar.

Resultado? Fiquei a sós a tratar dos nossos flhotes. Banho a um, banho a outro, preparar o jantar do mais pequeno, preparar o nosso jantar, deitar um, deitar o outro, lavar a louça, estirilizar biberons, ferver água…enfim, estava despachado às 23:20!

E hoje adivinha-se mais do mesmo, mas é porque a R. está a tirar um curso à noite.

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Rescaldo do concerto da Mariza

Ontem à noite, depois de alguma indecisão, lá partimos para Cascais para ir assistir ao concerto que a Mariza deu, tal como vos havia avisado neste post.

Foi uma aventura arranjar lugar para o carro, só quase ao pé das Fontaínhas é que arranjámos um buraquito para estacionar, mas a maior aventura foi o caminho até ao Cascais Villa, e foi ainda pior o regresso, pois subir com o carro do A. com o D. lá pendurado calçando apenas umas míseras havaianas. As calçadas são muito giras mas pouco piada tiveram ontem.

Enfim, sempre deu para fazer um belo dum exercício! ;)

Quanto ao concerto, o fado perde-se muito em ambientes fora de quatro paredes…, o que não aconteceu em Mafra quando a vimos pela primeira vez. Tirando esse facto, foi um bom concerto, apesar de estar com mais olhos em cima do D. do que na Mariza. Estava uma bela noite, não estava muita confusão no sítio onde ficámos e víamos o concerto por um dos écrans que colocaram para esse fim.

A meio do concerto, o sr. A., que estava a dormir até então, deu ar da sua graça e abriu a goela para pedir comida. Então, foi ver a R. sentada no patim do carro de bebé a dar de mamar a sua excelência, enquanto que o sr. D. já agarrado a uma espada de luz (que a sua Avó fez questão de lhe comprar face a uma carinha tão chantageante por parte do seu neto) fazia-me a cabeça em água pois não parava de andar de um lado para o outro, o que é perfeitamente normal.

Por volta da meia-noite, já a Mariza ia num segundo encore e nós decidimo-nos pôr a caminho por causa da confusão de pessoal que iria decorrer quando o concerto terminasse. A subida até às Fontaínhas foi demais… era o escorregar, era o D. a fazer força mais para um dos lados… enfim, mas foi engraçado e divertido e fartámo-nos do rir com as minhas (quase) quedas. :)

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Feira da Criança – Estoril

Este fim de semana, passámos as manhãs na FIARTIL, na Feira da Criança. O D. adorou e fartou-se de brincar, desenhar, correr e saltar duns stands para outros.

Infelizmente para uns, felizmente para outros, o evento está muitíssimo pouco divulgado o que para nós foi ideal para passarmos umas horas com relativa calma, sem andar ao molho como (infelizmente) acontece na Festa da Criança de Cascais.

Só espero que isto não passe dum evento único que ocorre de quatro em quatro anos, em tempos de eleições…

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Luso – 2º dia

Estava combinado para este dia irmos com os filhotes ao Portugal dos Pequenitos. Dito e feito, seguimos rumo a Coimbra, mas como saímos um pouco tarde, achámos que seria melhor andarmos um bocadinho pela baixa da cidade, almoçar e só depois seguirmos para o parque temático.

Digamos que, pela segunda vez neste ano, perdi a paciência com as voltas e voltinhas pela cidade. A maneira como o trânsito é obrigado a “girar” pela cidade é de loucos! Não fosse a R. e tinha dado meia-volta e ido embora, mas lá arranjámos um lugarzito, onde um cromo do sitio não parou de me chatear porque estava muito em cima dum Mercede$, e que o carro depois não saía e mais não sei o quê… enfim, para não o ouvir mais, lá tive que andar um pouco para trás com o carro.

Seguimos para a baixa da cidade, onde o movimento era muito pois era sexta-feira e a maoiria dos estudantes (senão, todos) vão passar o fim de semana com a familia. Achei a cidade muito suja, em relação aos prédios circundantes. Ao andar no passeio, notei que as pessoas gostam muito de ir em cima de uma das outras. Não se pede licença para passar, ao invés, andamos em cima das pessoas até elas se dignarem a olhar para trás e a ceder passagem.

Alguns mânfios (de sua maioria, romenos) circulam na baixa, nomeadamente, ao pé dos monumentos. Um deles perdeu a cabeça com a filha (de uns 5 anos) e andava-lhe a bater e a ralhar, mas não sei até que ponto é que não seria um chamariz para os estrangeiros que lá estavam ao pé caírem nalguma esparrela.

Fomos até à Igreja de Santa Cruz (além de ser Igreja também tem a designação de Mosteiro), onde entrámos. Julgo que era esta igreja que se estava a afundar, tanto que para entrarmos nela tinhamos que descer uns degraus. Agora temos uma rampa para uma praça ampla onde a mesma se situa ao nível do chão.

Lá dentro encontram-se os túmulos de D. Afonso Henriques e julgo que de Sancho I. Digo julgo, porque não existe informação relativa aos túmulos, e o meu latim arcaico … é… tipo… nulo! Não visitámos os claustros  porque isto de andar com uma criança ao colo, e outra que passou o tempo a correr e a saltar dum lado para o outro da Igreja não dá para fazer muito. Já não foi nada mau termos entrado.

O almoço foi numa antiga padaria convertida em padaria/bar/restaurante. Após a refeição, passámos no Turismo para nos darem algumas informações relativas ao Portugal dos Pequenitos e ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.

Eram 14:30 quando entrámos no Portugal dos Pequenitos, e saímos às 18:15. Dá para perceber que gostámos do sitio, então o D. nem se fala, foi um rodopio pelas casitas, a seguir foi a vez do parque infantil e depois foi um escorrega que terminava numa piscina de bolas de várias cores!

Por último passámos pela casa brasileira onde decorria um filme animado (computadorizado) acerca da viagem de Pedro Álvares Cabral. Achei engraçado a forma como o filme era mostrado, os visitantes visionam o filme estando na proa duma caravela, rodeada de um oleado que nos faz pensar que estamos no Mar a caminho de terras de Vera Cruz.

Quando saímos do parque temático, metemo-nos a caminho do hotel e os miúdos aterraram durante a viagem… pudera!

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