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segunda-feira, 17 de maio de 2010

E no almoço de sexta-feira

recordámos isto:
Para os que pertencem à minha geração, tenho a certeza que se irão recordar deste grande êxito dos anos ‘80, mas Sandra, foi um bocadinho mais do que isso para mim, foi uma daquelas paixonetas de adolescente. Em 1985, tinha eu 10 anos, andava na escola a pedir às minhas colegas, que adoravam comprar a revista Bravo, para me darem os posters, pins e outros que tais desta (bela) artista alemã. O que é que querem? Apaixonei-me por aquelas covinhas… :D
Hoje, Sandra Cretu já conta com 47 anos e encontra-se a viver em Ibiza, mas já nada tem a ver com a mulher de outrora. No caso dela, a idade… (e não só) pesa!
Fica a recordação.
- BL

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Recordar é viver

e eu só peço à minha memória que não me atraiçoe e que eu possa sempre relembrar estes momentos. Hoje, lembro-me dos momentos em que, encostado à nossa cama, sentido o encosto do meu filho no meu ombro, conto-lhe histórias antes de ele ir para a cama dormir.

São momentos mágicos como este que me alegram o dia, e fazem esquecer tudo o que de mau possa ter acontecido. É este e um outro que se passa umas horas a seguir, o de dar leite ao A. e após deitá-lo de novo na sua cama, observar os meus filhos a dormir. Sou capaz de ficar ali, no meio do quarto, a vê-los sonhar, apenas a ouvir a sua respiração.

- BL

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Reviver o passado em…

Malveira.

Este sábado aceitei o convite da minha Tia e madrinha e fomos passar o dia inteiro à Malveira, com ela e com a minha prima direita mais nova. Já há muito tempo que não passava nesta terra de ar sadio, onde passei muitos Verões da minha infância e adolescência.

Parte da minha família residia na Malveira, o meu bisavô chegou a ser presidente da Junta de Freguesia da Malveira e foi ele que conseguiu colocar luz, água potável e quem mandou arranjar a Mata onde tantas horas passei na brincadeira com os meus primos.

A minha Tia foi quem ficou com a casa dos meus Avós, e ao chegar lá foi um reavivar de lembranças, emoções, pessoas, festas, risos, amizade, carinho. Na verdade, é disto que importa lembrar, e foi isso que retive desses tempos. Foi engraçado entrar em casa e sentir aqueles flashbacks que nos remetem ao passado, passar em cada assoalhada e reviver momentos que ali passei com os meus Avós, que infelizmente, já não se encontram entre nós. É curioso como nós quando somos pequenos achamos tudo tão grandioso, e hoje as coisas parecem tão diferentes.

Na sala, existem imensas fotografias de família, e começámos a conversa por aí. Os netos, os primos, os avós, os tios, os pais, a família. Fotografias do princípio do séc. passado, fotografias de há 2 anos. Fiquei a saber que uma trisavó minha foi aia da rainha D. Amélia, que um bisavô meu era salazarista e que conhecia muito bem um ou outro membro do governo da altura, e que o outro bisavô que era militar foi preso devido a esse mesmo regime que o outro tanto adorara.

No corredor, um diploma do Conservatório do Porto que consagrava a minha bisavó como uma aluna de mérito. Ela foi pianista, tendo sido em tempos mais recentes, professora de piano. Foi ela quem iniciou a Maria João Pires nestas lides, coisa que a senhora parece ter ignorado. A minha Tia referiu orgulhosamente, que mais tarde a minha bisavó recusou o pedido de ensinar as suas filhas… (temos pena!)

Avançando… fomos à Mata da Malveira com os nossos filhotes. Mostrámos-lhes os célebre moínhos, apesar de estarem quase todos abandonados, o retransmissor da RTP onde um dia me deu na cabeça e fui desde casa dos meus Avós até esse ponto… e voltar para trás foi das coisas mais cansativas de que me lembro…, o parque infantil que hoje está todo remodelado, e onde há uns bons anos, agredi um cigano que me estava a tentar roubar um carro, e passado 5 segundos, temi pela vida quando me apercebi que ia servir de saco de pancada a meia-dúzia deles.

Após o almoço, fomos ao Jardim do Cerco em Mafra.

JCMafra Antes de entrarmos, aproveitei o facto dos nossos filhotes estarem a dormir para ir comprar uns fradinhos. :) Quando acordaram, entrámos no Jardim e, como é óbvio, o D. fartou-se de correr e brincar enquanto nós continuávamos a falar do passado. À saída, houve lugar à foto de família! :D Só não houve tempo para ir à Ericeira, mas fica para outro dia.

Acabámos com um jantar recheado com coisas da região, a carne, os legumes, a fruta… enfim, tudo do melhor.

No final de contas, adorámos ter passado o dia nesta terra,e eu ainda mais porque senti que me ofereceram uma infância feliz, que ainda hoje recordo com emoção.

- BL