Como um gato tem sete vidas, eu julgo-me no direito de ter duas. Está é a minha segunda vida. Blogue dedicado às minhas exteriorizações do quotidiano. No fundo, à minha liberdade de expressão.
Look at the time...
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
Momento “Questa Merda”?
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Feliz Natal a todos vós!
Afinal, o Natal é tudo isto e mais alguma coisa.
Maddux Lights - Wizards in Winter from Joshua on Vimeo.
Um abraço deste que vos escreve.
- BL
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O circo Ch(o)en(é)
Fazendo aqui um parêntesis, para mim, a ida ao circo sempre foi uma festa especial, pois era nessa altura que recebia o presente de Natal da empresa onde a minha Mãe trabalha, (e ainda recebia uma caixa com aqueles chocolates da Regina, uns de sombrinha e outros com sabores a fruta, que até hoje acho que não comi melhores!) O circo era sempre no Campo Pequeno, e tinha uma bela dimensão. É verdade que quando somos pequenos, tudo nos parece grande, mas julgo ter a certeza que era de facto uma coisa em grande.
Bom, voltando ao assunto em questão, ontem fomos ao circo, por oferta da empresa onde a R. trabalha. Só não fomos os quatro, porque infelizmente, o A. está novamente constipado e como estava muito frio, optámos por deixá-lo com os Avós.
No ano passado também fomos ao circo, mas através da empresa da minha Mãe, e a coisa não foi famosa… desta vez, pensávamos que como se tratava do circo Chen, valeria a pena.
Lá chegados, ficámos com a ideia de que o circo deveria ser enorme, tal era o tamanho das tendas que o preenchiam, mas assim que entrámos no recinto tirámos logo essa ideia da cabeça.
Enfim, sentámo-nos numas ripas de madeira, uma vez que já não havia cadeiras, e tememos pela nossa vida, não fossemos a qualquer momento enfiarmo-nos pelo espaço entre o degrau e a ripa. Por causa das coisas, o D. ficou o espectáculo todo ao meu colo.
O espectáculo começou com a entrada em pista dos tigres siberianos, que tudo faziam para não obedecer à domadora. A seguir veio um palhaço entreter a plateia enquanto desmanchavam a jaula. De todos, ainda foi o que se escapou… A seguir veio uma mono ciclista, depois uns ginastas que fizeram um ou outro número engraçado, os malabaristas falharam várias vezes, e pouco depois chegou o intervalo para preparação da pista para a chegada dos trapezistas. No intervalo, aproveitaram-se para sacar mais um dinheirito ao pessoal, algodão doce, pipocas, uma volta à pista num pónei e finalmente um senhor que andava a vender queijadas de Sintra, enviando perdigotos a toda a sua volta.
Após o intervalo, lá vieram os trapezistas que deram 3,4 saltos e terminaram a sua actuação. Ainda por cima, um dos saltos saiu-lhes ao lado… depois vieram uns gajos com uns tabores e tal… e já nesta altura estava o D. a pedir para ir para casa. Bom, ainda vimos outro espectáculo degradante… o da família “bicicleta” e assim que entrou um outro palhaço (que só o era porque estava pintado) acabámos por sair!
Eu não sei se existe outro tipo de espectáculo para quem vai assistir ao circo, pagando bilhete, e se estas sessões são assim só porque servem o meio empresarial… Se assim fôr, ainda aceito, apesar de não me apanharem lá da próxima vez.
Gostava que me dissessem, pois aquela ideia de espectáculo e grandiosidade que eu tinha do circo, desvaneceu-se…
- BL
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Hoje de manhã
Eu: Então filhote, vais dar muitas prendinhas ao Pai?
D: Não, não.
Eu: Não vais? Ah pois, é o Pai Natal que vai dar as prendas ao Pai, não é?
D: Não, não vai.
Eu: Não vai porquê?
D: Porque tens de ter calma, senão o Pai Natal fica zangado e não te dá prendas.
Eu: Ah, tenho de ter mais calma….
D: Pois, porque o Pai Natal vê tudo, e se não te portas bem, ele não te dá prendas.
Pois está muito bem, sim senhor. Obrigado pelas palavras sábias, filhote.
- BL
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O nosso Natal
Desta vez, a véspera e o dia de Natal foram passados cá em casa. Apesar do stress e do trabalho que dá, sempre preferi que assim fosse. (bom, o sempre é desde 2002...) Pedimos aos nossos familiares para chegarem mais cedo para que começássemos logo a interiorizar o espírito natalício.
O D. a seguir ao almoço foi dormir uma sesta, para depois não rebentar em birras lá mais para a noite. Além disso, como os primos vinham mais tarde, mais valia ele ir descansar um pouco.
Tentámos aguentar o jantar até à chegada do meu irmão, mas já sabíamos que ele iria chegar mais tarde, por isso fomo-nos aquecendo com um Só Syrah de 2000 acompanhado de salpicão, presunto e queijo que uma colega da R. lhe trouxe de uma aldeia de Trás-os-Montes. (Do bom!)
Quando começámos a servir as pessoas, eis que chega o meu irmão e pronto, a festa estava completa! :)
O D. é que acabou por fazer a sua birrita de não querer comer, mas quando viu que não valia a pena continuar a tocar na mesma nota... acabou por comer tudinho, e depois até o apanhei a meter o dedo no bolo que a minha Mãe trouxe e tudo! (Ficou registado!)
O melhor estava reservado para o fim da noite, claro: a vinda do Pai Natal e a abertura das prendas. O meu primo foi-se vestir e nós fomos avisando as crianças que o Pai Natal estava quase, quase a chegar. Quando se começou a ouvir o sino, o D. já estava em pulgas. Foi de tal maneira que assim que vislumbrou o Pai Natal saiu do sofá a correr para a porta da varanda para o deixar entrar. Foi muito engraçado e para ele foi uma festa!
Quanto às prendas, em cada uma que abria, delirava. Desta vez, conseguimos colocar algum travão nos Avós, e portanto aquilo que recebeu foi pouco (considerando outros anos) mas bom e assim ele consegue gerir melhor o tempo que passa a brincar com cada brinquedo.
O melhor de todos eles (pelo que tenho notado) é uma pista de comboios, feita em madeira. Basta dizer que ainda hoje de manhã, estava ele a abrir os olhos e disse-nos logo: "olha, depois vamos bincar cos comboius, sim?". Foi dar-lhe o pequeno almoço e lá vai ele para a mesa da sala (onde montámos a pista).
Realmente, a pista é engraçada e ainda bem que acabámos por não lhe dar esta prenda no Natal passado. Ele ainda não tinha a idade necessária para entender e brincar com este brinquedo.
Quanto às minhas prendas, foram maioritariamente roupas... tirando um livro que o meu irmão ofereceu, o que é sempre de extrema utilidade, uma vez que eu não tenho comprado nada dessas coisas.
Até o pequenote que ainda está no bem-bom da barriguita da Mãe, recebeu as suas prendinhas.
E o vosso Natal, como foi? Espero que no mínimo tenha sido tão bom como o nosso! ;)
- BL
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
A todos um Bom Natal!
E para acompanhar este tópico, que tal esta musiquinha da minha estação de rádio favorita?
Um Feliz Natal para todos vós!
- BL
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Rare Exports Inc
A long, long time ago Father Christmases roamed free in Lapland. At some point in time, native people found out that these creatures could be caught, and trained to become well-mannered servants. In 1793, a group of native Laplanders set up a small company to export extremely rare Original Finnish Father Christmas ® all over the World. Today, Rare Exports Inc. is one of the most successful companies in Finland trading with nearly 150 countries.
Rare Exports Inc, directed by Jalmari Helander and produced by Woodpecker Film (http://www.woodpeckerfilm.fi) shows the process of transforming a wild Father Christmas into a finished product, all the way from tracking and hunting in the wilderness, to the intensive training period and finishing touches made to the ready-to-be-shipped item.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Circo no Coliseu dos Recreios

Antes de entrarmos, dei por mim a pensar noutros tempos em que eu era pequenito e ia ao Circo com os meus Pais e com o meu irmão. Eram as festas de Natal oferecidas pela empresa onde minha Mãe trabalha. Recebíamos prendas, um saquinho com guloseimas entre as quais as célebres sombrinhas de chocolate da Regina e chocolates de fruta da Triunfo, que eram do melhor! Até hoje não encontrei nada igual.
O circo em si era bom, e, das várias actuações, as que mais me ficavam na retina eram as dos leões e dos tigres, assim como as dos trapezistas.
Por isto tudo estava ansioso pelo show. Chovia copiosamente, e para estacionar o carro foi necessário dar uma data de voltas ao Rossio, Restauradores e Avenida da Liberdade. Acabámos por conseguir lugar a meio desta avenida e depois foi agarrar no D. e levá-lo ao colo até ao recinto do espectáculo.
Quando entrámos estava a acabar a actuação duma equilibrista, que foi seguida da primeira entrada do palhaço “Batatolas”. Até aqui nada a dizer, parecia ser uma actuação normal. O problema foi quando comecei a notar um certo padrão nas várias actuações. Parecia que estava a assistir a uma demonstração, ou seja, fizeram-me crer que aquilo era uma pequena amostra do que eles fariam num espectáculo dito normal. Os números eram muito curtos, sem imaginação alguma e os animais denotavam toda esta falta de alma. Os leões marinhos ainda se safaram, mas o elefante… bom, coitado, cada vez mais acredito que o lugar deles não é estar ali. A actuação dos trapezistas foi das melhores, e o D. segui-os sem piscar olho, em todos os seus movimentos. Acho que foi o número que ele mais gostou.
O que dizer dos palhaços que vieram fechar o espectáculo? Não tinham piada alguma, os sketches eram mais velhos que a Sé de Braga e não me baseio apenas na minha opinião, bastou olhar para o D. e ver a sua reacção.
Foi triste sair de lá desta maneira, depois de ter colocado as expectativas lá no alto. Ainda fico mais triste porque o D. não se apercebeu da magia, daquela mística do Circo que nos transporta para uma ilha de fantasia onde tudo é dourado e onde todos são felizes, mesmo que seja só por uma hora.
Não quero com este post fazer má publicidade ao circo em questão, pois tenho respeito pelos artistas e sei que a vida deles não é nada fácil, mas quis apenas demonstrar a minha frustração com esta experiência.
Em relação ao comportamento do D, foi praticamente de 5 estrelas. Teve um ou outro momento de aborrecimento no intervalo do espectáculo, o que é natural, mas tirando isto esteve muito bem. Só tenho pena que ele não tenha assistido a um bom espectáculo de Circo.
– BL
Madagáscar 2: Escape to Africa

É assim, em tempo de crise há que aproveitar.
É a segunda vez que o D. vai ao cinema. A primeira foi devido a outra festa de Natal, em que nos arranjaram bilhetes. (nota-se aqui um certo padrão?)
Deram-nos um saquinho à entrada, com um pacote de pipocas, umas gomas, uma pastilha e uma garrafa de água. O D. adorou o filme. Aliás... ele gosta de tudo o que meta animais. (sobretudo cavalos) Ele portou-se bem e até pipocas comeu (sim, eu acho desprezível comer pipocas no cinema, mas festa é festa).
O filme é engraçado, sobretudo a personagem do Julien, um lémure auto-proclamado Rei. Gostei particularmente da voz do Bruno Nogueira que faz de Melman, um "girafo" hipocondríaco que se apaixona pela Gloria, a "hipópatama". Apesar de achar que a história podia ter mais qualquer coisinha, é um filme que nos deixa bem dispostos.
- BL
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
CTT abrem a sua rede à solidariedade
Os CTT vão pôr a sua rede à disposição do combate à pobreza e à exclusão social. A partir de 1 de Dezembro próximo, os Correios de Portugal põem em marcha um projecto que, durante os próximos meses, permitirá a qualquer pessoa ajudar quem mais precisa de forma gratuita.Este projecto é uma iniciativa dos CTT inscrita na sua política de responsabilidade social. Surgiu da constatação de que ninguém como os CTT tem capacidade para chegar a todas as localidades e a todos os habitantes do País.Por isso, os Correios vão fazer um envio massivo de um folheto informativo por todas as casas do País. Esse folheto, que será acompanhado de um saco específico para o transporte dos donativos, informará a população sobre as instituições de solidariedade aderentes ao projecto e que tipo de bens necessitam.Com esse esclarecimento em mente, bastará a qualquer pessoa deslocar-se a uma das quase 1000 Estações de Correio existentes de Norte a Sul do País com o seu donativo. Uma vez lá, ser-lhe-á fornecida gratuitamente uma caixa de transporte em cartão. O autor do donativo apenas terá de encher a caixa e escolher a instituição destinatária, entre as várias possíveis, sem precisar de indicar uma morada. Os Correios tratam do transporte e da entrega, de forma totalmente gratuita.