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sábado, 7 de março de 2009

Visita à maternidade

Na passada sexta-feira, acompanhei a R. a uma aula de preparação pré-parto. Uma vez que estava de férias, aproveitei para ir com ela. Na altura da gravidez do D. não falhei uma aula, mas os tempos eram outros...

A aula foi muito interessante pois falou-se de todos os cenários que podem ocorrer como sinais de parto, e o que deve ser feito mediante cada um deles. O rebentar das águas, o rolhão e as contracções. No caso do rebentar das águas, temos cerca de 1hr para estarmos no hospital, devido à gravidade do bebé ficar sem líquido amniótico. Devemos seguir de carro, mas com calma, tentar evitar buracos e lombas, devido a uma possível perca de líquido. (Por acaso, foi esta situação que aconteceu com o D.)

No caso do rolhão mucoso, que antigamente era logo caso de seguir para o hospital, agora é tratado de maneira diferente. Ele pode cair todo ou ir caindo aos poucos. Isto acontece porque o cervix começa a dilatar e o corpo da mulher está-se a preparar para o parto. O rolhão pode apresentar uma cor clara, rosada ou raiada de sangue. Mesmo assim, o trabalho de parto pode estar a horas, dias ou mesmo a semanas de distância.

Quanto às contracções, que também não são um sinal para seguir imediatamente para o hospital, o procedimento é controlar a respiração, o tempo de intervalo entre elas que só se chegar a 10 mins é aconselhável rumar às urgências, fazendo mais ou menos os cálculos para que quando lá chegar o intervalo já só seja de 5 mins. Nos entretantos, podem tomar um banho para relaxar, ou pedir ao marido para lhe fazer umas massagens para aliviar as dores.

Após estas explicações, a fisioterapeuta informou-nos que podíamos ir visitar a maternidade. Para nós, sendo uma segunda vez, foi um recordar de grandes momentos de alegria. Os espaços, as cores, os cheiros só nos faziam voltar àquela madrugada de felicidade. Ainda por cima, a sala de parto que visitámos tinha sido a mesma onde tínhamos passado a noite. Foi mesmo muito bom avivar essas memórias.

Como não pudémos visitar a enfermaria, acabámos por voltar para a sala de aula e continuámos a falar acerca destes assuntos.

Gostei e realmente tenho muita pena que hoje em dia não me seja dada a oportunidade de continuar a acompanhar a R. nestas andanças.

- BL

PS - E com este post, cumpro o prometido!

2 comentários:

Mari disse...

Deve ser uma experiência única, sem qualquer dúvida. Mas para uma mulher que nunca teve filhos é ao mesmo tempo assustador (talvez para a R. que já não é novidade também seja um pouquinho). A expressão "Rolhão" foi novidade para mim.... e será que na hora H vocês se vão lembrar dessas coisas todas e ficar calmos???
Deve ser uma experiência fabulosa e sem dúvida que o envolvimento do pai deve ser importantíssimo para a mamã!

gatumano disse...

É sem dúvida, uma experiência única. Se nos vamos lembrar destas coisas todas? Bom, da primeira vez correu bem. O difícil deverá ser controlar as respirações caso seja parto natural. Eu vejo-me (inconscientemente) a recordar os métodos para que esteja tudo interiorizado quando chegar a altura, mas... nunca se sabe. Espero conseguir ajudar a R. que eu sei que num momento destes nada melhor do que eu estar do lado dela.