
Apesar de ser preterido pela pessoa que supostamente me iria acompanhar a este concerto, rapidamente obtive solução para não ir sozinho, e que solução! A minha própria esposa acompanhou-me e muito contente fiquei, apesar de ter a noção de que não se trata (de todo) do estilo musical dela, ela veio comigo na mesma e sabem que mais? Até gostou! ;) Digamos que ela gostou mais a partir do momento em que o Jared teve maior contacto com o público. Até então, tanto eu como ela partilhávamos da opinião que eles só tinham ido ali para debitar música... o que era triste. Bom, mas em relação à minha opinião.
Comparando os dois concertos, não tenho a menor dúvida que prefiro o primeiro. Para já, começa logo com a sala em si, o Coliseu acarreta a sua mística e só com isso supera logo à partida o pavilhão atlântico. O alinhamento foi mais curto, apesar de haver um "mix" diferente, não trouxe nada de novo. A aparição do Jared num corredor da 1ª plateia também foi uma repetição do que se passou no coliseu, e acabou por tocar apenas duas músicas em acústico. Mesmo assim, foi a partir daqui que o concerto melhorou, na nossa opinião. Primeiro, porque a R. perdeu aquele medo e fomos lá para a frente, e depois porque a qualidade melhorou. Já não houve problemas com a guitarra do vocalista, houve maior contacto com o público, tanto da parte dele como do baixista, e a coisa desenvolveu.
Agora... quem foi ao Coliseu e não foi a este, fez bem em ter ficado fora deste concerto. Quem não foi ao do coliseu, teve a oportunidade de ver a banda ao vivo e de assistir a um bom concerto. Quem foi aos dois (como eu) ficou com aquela sensação de déja vu, mas curtiu na mesma.
Quanto à malta que assistiu ao concerto... bom, foi mais do mesmo. Muita pita, muito papá e mamã, substituição do isqueiro pelo belo do telemóvel, mas não há que criticar são os dias que correm... não suporto é o pessoal que não vai, não gosta da banda e critica-a por tudo e por nada. Gostos são gostos e ponto final!
Fiquem com a
reportagem do
blitz, escrita pela Lia Pereira.
Ah, é verdade. A primeira parte foi feita pelos F.E.V.E.R., banda portuguesa. Tive pena de não ter entrado mais cedo, porque apesar da má qualidade do som, pareceu-me porreiro. Fica a nota para pesquisar mais sobre eles.
- BL